A empresa Reviver Administração Prisional Privada está perseguindo trabalhadores e dirigente sindicais que participaram da luta pelo pagamento do adicional de periculosidade e valorização dos agentes disciplinares penitenciários que trabalham no Presídio Advogado Antônio Jacinto Filho (COMPAJAF).
No dia 08 de maio, a empresa Reviver Administração Prisional Privada afastou das funções o dirigente sindical Amarílio Nonato da Silva. O ato de punição e perseguição ocorreu um dia após a paralisação promovida pelos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores Terceirizados, Prestadores de Serviços, Contratados Temporários e Agentes Disciplinares Penitenciários do município de Aracaju (SINTRADISPEN), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE).
A CUT repudia este tipo de prática anti-sindical e na manhã desta quarta-feira, 14/05, está enviando um ofício ao governador Jackson Barreto e à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania para informar sobre o ocorrido.
O vice-presidente da CUT/SE, Roberto Silva, afirmou que tal atitude é contrária à recomendação 201 da OIT para que sejam asseguradas condições de trabalho decente. “Empresas que negam direitos trabalhistas e promovem práticas anti-sindicais não devem poder contratar com o poder público nem receber incentivos fiscais do Estado”, argumentou.
Em defesa do trabalho decente no Brasil, trabalhadores reunidos na 14ª Plenária nacional da CUT aprovaram moção cobrando a responsabilidade fiscal, trabalhista e ambiental das empresas.