Escrito por: Iracema Corso
O Sindicato dos Empregados das Empresas de Administração Prisional do Estado de Sergipe (SINTRADISPEN/SE) enviou ofícios ao Gabinete do Governador de Sergipe, à Vice-Governadora, à Secretaria de Estado da Saúde, à Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUC) e à Secretaria de Segurança Pública (SSP) solicitando o direito à vacinação para todos os que trabalham na Cadeia Pública de Areia Branca, na Cadeia Pública de Estância e no Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (COMPAJAF).
Como os policiais penais e agentes penitenciários já foram incluídos no Plano Estadual de Vacinação, o SINTRADISPEN/SE alerta que ainda há 540 trabalhadores terceirizados da empresa Reviver que atuam nas mesmas unidades prisionais, portanto, estão expostos à contaminação da mesma maneira que os policiais penais e agentes penitenciários.
Para evitar a Covid-19 nas unidades prisionais, há a medição de temperatura logo na entrada. Mesmo assim, mais de 50 agentes prisionais foram contaminados e no ano passado o trabalhador José Erivaldo faleceu vítima de Covid-19.
Presidente do SINTRADISPEN/SE e dirigente da CUT, Antônio Luiz também enviou ofício na semana passada para o presidente da Alese (Assembleia Legislativa de Sergipe), Luciano Bispo, em busca de apoio nesta luta pelo direito à vida e ao trabalho com segurança.
“Não queremos furar a fila, mas entendemos que na mesma unidade prisional, não faz sentido que alguns trabalhadores sejam vacinados e outros continuem expostos à contaminação da Covid-19. Sabemos que o índice de contaminação entre presos é muito alto. Continua havendo visitas e pode haver propagação entre os trabalhadores. É preciso que todos os trabalhadores das unidades prisionais sejam vacinados”, afirmou o dirigente sindical Antônio Luiz.